sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Afro-americanos qualificaram na quarta-feira de racista uma charge do jornal New York Post que teria comparado o presidente Barack Obama a um macaco – uma imagem forte em meio a uma longa história de racismo contra os negros.
A charge, que o jornal disse ser uma paródia da política norte-americana, mostra um policial baleando um macaco – aludindo ao caso real de um chimpanzé de estimação que foi abatido a tiros nesta semana em Connecticut após atacar uma mulher. Na versão do Post, um dos policiais envolvidos diz:
“terão de encontrar outra pessoa para escrever a próxima lei de estímulo econômico”.
Na terça-feira, Obama sancionou um pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões, por cuja aprovação ele havia se empenhado diretamente. Críticos da charge interpretaram o chimpanzé morto como uma referência a Obama, que se tornou o primeiro presidente negro dos EUA em 20 de janeiro.
“A charge no New York Post de hoje é na melhor das hipóteses perturbadora dado o histórico de ataques racistas nos quais os afro-americanos são sinônimos de macacos”, disse o ativista dos direitos humanos Al Sharpton.
Qualificando o desenho como “ofensivo e divisivo”, ele prometeu realizar uma manifestação na quinta-feira diante da redação do Post.
O vereador Leroy Comrie disse ter recebido numerosos telefonemas de cidadãos indignados.



Publicar uma charge tão violenta e racista é um insulto a todos os nova-iorquinos. (O caso real) foi um incidente lamentável no qual um ser humano ficou gravemente ferido, não uma oportunidade para lançar uma retórica perigosa”, disse Comrie em nota.
À associação Nacional dos Jornalistas Negros disse que o desenho é “o mínimo denominador comum em termos de gosto e classe”. “O ‘publisher’ e os editores do New York Post devem uma explicação aos seus leitores”, disse a presidente da entidade, Barbara Ciara, em nota.
O Post, de tendências direitistas, pertence ao conglomerado internacional da mídia News Corp, propriedade do magnata Rupert Murdoch.

domingo, 4 de outubro de 2009


Nelson mandela
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, como ativista, sabotador e guerrilheiro. Considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado pelo governo sul-africano um terrorista. Passou a infância na região de Thembu, antes de seguir carreira em Direito. Em 1990 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz, que foi recebido em 2002.
apartheid
um regime de segregação racial na africa do sul onde brancos e negros não se misturavam, só teve fim no governo de Nelson Mandela.
A África do Sul foi uma região dominada por colonizadores de origem inglesa e holandesa que, após a Guerra dos Boeres (1902) passaram a definir a política de segregação racial como uma das fórmulas para manterem o domínio sobre a população nativa. Esse regime de segregação racial - conhecido como apartheid - começou a ficar definido com a decretação do Ato de Terras Nativas e as Leis do Passe.